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Artigos - 01/10/18

Fundos de private equity brasileiros possuem R$ 36 bilhões para investimentos

Levantamento da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital – Abvcap – publicado pelo Estado de São Paulo, aponta que os fundos de private equity brasileiros possuem estoque de R$ 36 bilhões para investir. Há perspectiva de que os negócios voltem a ser fechados após a definição do novo presidente.

A reportagem do Estado de São Paulo aponta que os investimentos feitos pelos fundos de private equity entre 1994 e 2016 tiveram retorno de 2,6 vezes. O atual presidente da ABVCAP, Piero Minardi, destaca ainda que os investidores sabem que, independente do resultado da eleição, o Brasil continuará sendo um mercado importante. Mesmo entre 1994 e 2016, o Brasil não passou imune à crises e o cenário que se vislumbra não parece ser muito diferente daquele que investidores já enfrentaram.

Os recursos dos fundos de private equity precisam ser investidos na compra de participação societária. Obviamente, isto não quer dizer que os fundos investirão em qualquer ativo. Há ativos interessantes, que, segundo Piero Minardi, “estão passando por mudanças estruturais no mundo todo, como educação, saúde, transporte e logística, que devem ser prioridades de todos”. Menciona ainda que nos últimos cinco anos, os fundos da Abvcap investiram R$ 22,3 bilhões em 140 empresas desses três setores e ajudaram a construir histórias de sucesso, como a Rede D’Or (saúde, hospitais), Hermes Pardini (saúde, medicina diagnóstica), a Eleva Educação (educação) e 99 (plataforma de transporte), para citar algumas. As oportunidades são enormes, em setores com alto impacto social e o capital privado tem um papel muito importante para desenvolvê-los. As fintechs são outro segmento em alta. Os fundos também podem ajudar a destravar a infraestrutura do País, o que criaria empregos e ajudaria na recuperação econômica.

A reportagem lembra também que o capital trazido pelos fundos de private equity e venture capital é de longo prazo, não é especulativo, ajuda no crescimento, na formalização de empresas e na arrecadação. Via de consequência, gera emprego, permite que empreendedores locais se desenvolvam e tenham acesso ao que acontece em outras partes do mundo.

Passada a volatilidade do período eleitoral, esse capital deve voltar para investimentos.

Assim realmente esperamos, para que a economia do Brasil volte a crescer consistentemente.

Tess Advogados